sábado, 14 de setembro de 2013

Entrevista com o ex-combatente Sr. Leopoldo Tomelin

No mês de julho,os alunos do 7º ano tiveram uma missão: Entrevistar alguém, falando da cidade de Rodeio e de detalhes importantes na vida dos entrevistados.
Nessa entrevista, os alunos Andressa, Geison e Mariana entrevistaram o Sr. Leopoldo Tomelin, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial.
O mais interessante, é que no dia 7 de setembro, nossa escola homenageou os ex-combatentes e ele participou do desfile.
Abaixo segue fotos e a entrevista:

Entrevista com o Senhor Leopoldo Tomelin
Por: Andressa, Geison e Mariana.



Chegamos à casa de Leopoldo Tomelin para fazer a entrevista com ele sobre Rodeio.

Vamos contar um pouco da sua história: ele tem 90 anos de idade, casado com Belandina Tomelin de 86 anos de idade, tem cinco filhos,  o nome de seu pai é Sfetano Tomelin e o nome de sua mãe é Rosina Tomelin e ele vai completar 64 anos de casado. 


1)    Mudou muita coisa na cidade de seu tempo para agora? Por quê?
R: Mudou muito. O tempo de antigamente não era igual como agora, o tempo era mais difícil em Rodeio, antes da guerra não podia falar em italiano, depois da guerra mudou, podia-se falar em italiano e alemão.

2)   O senhor sobe algum caso polêmico que aconteceu na cidade? Se sim, qual?

R: Não podia falar em italiano, depois uma turma  fez uma festa e tomaram cerveja, assim fizeram uma brincadeira e começaram a falar em italiano e na segunda-feira foram levados na polícia e colocaram eles para capinar na estrada porque antigamente não existia calçada e nem calçamento.

3)   A vida naquele época era boa comparada com agora?

R: Não, era ruim mas agora é mais fácil de conseguir as coisas do que antigamente.  Eles trabalhavam muito antes da guerra  e eram obrigados a trabalhar na lavoura. Depois da guerra mudou muito para mim.

4)   O que o senhor gostaria que Rodeio mudasse na cidade atualmente? E hospital?

R: Não precisava mudar muita coisa. Um hospital tem que ser bom, que agora muitas coisas tem que ir para Blumenau ou às vezes Timbó. Se tivesse em Rodeio como antigamente.

5)   Como Rodeio recebeu vocês quando vieram da guerra?

R: Recebeu sim, todo mundo estava esperando e fomos bem recebidos.

6)    Em relação à segunda guerra mundial, como foi para Rodeio essa decisão? Quais as dúvidas relacionadas à guerra?

R: Uma surpresa para Rodeio.  Foram convocados todo o pessoal e tinham feito o tiro em Rodeio não precisava ir para o exército e depois fomos convocados para ir na guerra, eu fiquei quase três anos lá.

7)    Qual foi o maior confronto em que o senhor participou? E a comunicação com a família?

R: Eu participei em diversos combates em Monte Castelo e depois em Montese que ficava em cima de uma montanha, era uma cidade antiga que tinha muros ao redor a cidade não era muito grande. Eu perdi muitos colegas, ficamos quatro  dias no combate e foi bem difícil. Bem a gente era para se comunicar em cartas só que não podia falar em guerra, quando ia para a guerra não falei para ninguém.  A última carta que eu escrevi eu falei só que eu ia mudar de endereço, meus colegas também não sabiam,  as pessoas falaram para eles para não contar só falar que iria mudar de endereço e foi  feito isso, depois fomos para a Itália no dia do meu aniversário eu sai do Brasil para ir na Itália em 21 de setembro quando ia completar 21 anos, eu achava que eu era o único e tinha muitos soldados mais velhos do que eu.

8)    Qual foi a pior coisa que aconteceu na guerra para o Senhor? E qual foi o seu maior medo de quando o senhor chegou lá para o confronto?

R: A guerra foi em Montese, ficamos quatro dias lá, para eu me salvar eu me joguei em um buraco de uma bomba de avião e tinha um pau no lado, a bomba matou muita gente. Eu fiquei um bom tempo com o barulho no ouvido. A bomba bateu perto da minha cabeça, por cima nem  dois metros da minha cabeça e fiquei com o chiado  no meu ouvido por um tempo. No começo a gente tem medo. A  gente entrou na linha de frente em Monte Castelo e ficamos cinco meses em linha de frente.

9)   Onde o senhor foi convocado?

R: Fui convocado em Blumenau, e os outros para Joinville, depois em São Paulo, ficamos quatro meses e para o Rio de janeiro,  mas ficaram só um pouco e depois foram para a Itália.

10)     Quanto tempo o senhor ficou na guerra? E em qual país o senhor lutou?

R: Cinco meses na linha de frente em dois de maio pensavam que a guerra  já tinha acabado . Ficamos na Itália em várias cidades mas não lembro o nome que faz muitos anos a cidade de Palmas era mais para o Norte eu lembro a cidade tinha uma igreja não era muito grande e estouraram uma bomba dentro da igreja, a igreja que era feita  de pedras, e a parede caiu toda mas sobrou um canto.  Foi um milagre por que as paredes dos lados caíram e a parede que tinha Nossa Senhora não caiu. 

Assim vai terminando a nossa entrevista com o senhor Leopoldo Tomelin que dedicou seu tempo para responder nossas perguntas. Muito obrigada pela sua atenção.



Imagens do dia do desfile:





Obrigada ao Senhor Leopoldo por conceder a entrevista aos meus alunos e pela dedicação da equipe na entrevista.

Abraços,

Professora Cleide.

sábado, 31 de agosto de 2013

MOSTRA INTERDISCIPLINAR

No último dia 19, os alunos do 7º ano II participaram da IX mostra interdisciplinar de trabalhos envolvendo como tema principal o trânsito.
Os alunos Ana, Bruna, João, Gabriel, Mariana, Michele e Morgana, sob minha orientação nas aulas de Língua Portuguesa e a confecção das marionetes nas aulas de artes, desenvolveram uma linda história com o tema Álcool e Direção Não Combinam.
Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de trabalhar atividades com o método de ensino-aprendizagem voltado para que o aluno obtenha maior atenção nos problemas sociais que vem ocorrendo por causa da bebida e direção, zelando pela qualidade de vida e segurança pessoal.
Com o surgimento da nova lei seca, tem-se em vista que a Instituição e os educadores devem ter em mente de fazer com que os alunos reflitam, desde jovens, a respeito do cuidado do trânsito, visando tornar cidadãos mais conscientes e responsáveis.
É necessário sensibilizar e conscientizar as pessoas de que álcool e direção não combinam, e que para um trânsito mais seguro é necessário atenção e respeito, trabalhando assim com o cotidiano e atividades lúdicas que façam o estudante refletir buscando fortalecer e deixar uma mensagem de reflexão e atitude na sociedade.
Tudo, desde a história até as marionetes, sonosplatia e cenários foram feitos com imensa dedicação, assim como os outros alunos, que em breve também será postado o trabalho deles aqui.

Abaixo, segue fotos do dia da mostra e o vídeo com a apresentação:

Título do Projeto: ÁLCOOL  E DIREÇÃO NÃO COMBINAM
Público – Alvo: 7º ano do E. F. II
Professora-Orientadora: Cleide Beatriz Tambosi Pisetta.
Alunos Expositores: Ana Julia Fiamoncini, Bruna Paola Erdmann, João Vitor Noriller, Gabriel Otávio Rampon Fiamoncini, Mariana Girardi, Michele Coñaco Horst, Morgana Moretto.










OBRIGADA A TODOS,

Cleide Beatriz Tambosi Pisetta.
Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O Homem-Concha

Escola Municipal de Ensino Fundamental "Santo Antônio".
Diretor: Dário Pegoretti.
Orientadora: Mariney de Pim Oss Emer.
Professora: Cleide Pisetta.
Aluno: Gabriel O.R. Fiamoncini.
Disciplina: Português.
7° Ano 2.

Biografia de Johnny Virgil.

Johnny Virgil nasceu em 1974 na cidade de Blumenau, Brasil.
Graduou-se em letras e é mestre em ciências da informações, publicou em 1998, o volume de poemas breves. Leu o maior sucesso foi o livros. Homem Concha que teve mais de 50 mil unidades vendidos e seu sucessor é o Piolho ou Lambida.

Personagens:

Protagonista: Homem Concha.

(Qualidade do protagonista):
Ele era uma concha solitária mas mesmo assim conseguia se manter feliz.
(Psicológica): Ele se sentia constrangido por ter as conchas nas costa e psicologicamente ele via que ninguém o dará bola.
(Biológico): Ele possuía uma concha nas costas e tinha a aparência normal de um ser humano.

Ele nasceu no mar, chegou na praia em um dia de chuva, não foi aceito e foi rejeitado por moradores a foi achado 80 anos depois com "Conchas" marrons.

Resumo:
 O livro trata de um homem que já nasce como um adulto que nem um dia de temporal, de chuva chega a beira da praia. Juntos a ele possui uma enorme canela, onde ele não possui defesa e então usa a sua concha, que ele se esconde de grandes desafios do mundo. Foi vegetando por todos, foi encontrado por um senhor que o acolhe para seu lar, lá ele aprende coisas que para nós é simples e comum como se vestir, comer e até a falar, mais tarde ele volta ao oceano.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O Capitão Fracasso - Ficha de Leitura

GAUTIER, Théoplile. O Capitão Fracasso. Editora nova cultura LTDA. São Paulo, 1987.


Pierre Jules Théophile Gautier (Jarbes, 31 de Agosto de 1811-Perus, 23 de outubro de 1872) foi um escritor, poeta ,Jornalista e crítico literário francês.
 
Eu gostei muito do livro, porque é uma aventura divertida engraçada. O texto traz a mensagem que com amigos conseguimos realizar nossos sonhos, mas sozinhos não. No livro não tem antagonista, mas o protagonista é um bom homem que vivia com seu mordomo Pierre, seu Gato Béelzebuth e seu Cachorro Miraut, até que conheceu os comediantes e embarcou numa aventura. A personagem que mais me chamou a atenção foi Isabelle uma comediante que era rica mas não ligava pra seu dinheiro. 


Palavras diferentes no livro e seus Significados:

1º -- Elucidado: Esclarecido.
2º -- Desmantelado: Destruída.
3º -- Pajem: Companhia, Companheiro.
4º -- Displicência: Que demonstra desleixo.
5º -- Língua: Medida correspondente a 6 quilômetros.
6º -- Inquietação: Agitação.
7º -- Astucioso: Manhoso,Arteiro,Sagaz,Espertalhão. 
8º -- Repelão: Empuxão.
9º -- Cólera: Ira, Raiva.
10º -- Perplexo: Indeciso.
11º -- Guarnecer: Prover do Necessário.
12º -- Majestoso: Suntuoso.
13º -- Obtivera: Conseguiu Ganhou.
14º -- Ametista: Pedra Semipreciosa de cor violeta. 
15º -- Vigoroso: Robusto.
16º -- Urrar: Dar urros, Berros.
17º -- Jaziam: Mortos, Sepultados.
18º -- Perspectiva: Panorama, Aparência, Probabilidade.
19º -- Aspirar: Desejar Ardentemente.
20° -- Sais: Substância dura,Solúvel,Seca,Usada, em banhos.


Escrito por: Ana Julia Fiamoncini - 7° II.

AMAZÔNIA - UM CAMINHO PARA O SONHO

Nome: Jachnkee M. C. Amazônia - Um Caminho para o Sonho.  Blumenau-SC. Ano 2011.

Biografia do autor

M.C.  Jachnkee é natural de Blumenau e vive atualmente em Ascurra SC.  Para escrever esta obra foi necessária uma extensa pesquisa e a convivência com os ambientes da Região Norte do Brasil. A Partir daí, pôde desenvolver os personagens e a trama, podendo aprimorar ainda mais conhecimento de mundo, viveu em Cusco no Peru, aprimorando seu saber a cultura andina.

Resumo:

 Eles puxaram a cortina e tiveram a visita de uma Metrópole: Estamos em Manaus. E está um lindo dia para conhecermos a cidade da Amazônia. Tem gente nessa história que até passou mal enquanto Daniel e Camila comiam pão e manteiga e Rafaela saiu do banheiro, toda de azul. Vamos em primeiro lugar para conhecer a cidade de Manaus e um guia foi junto para mostrar lindas e belas Paisagens. Rio Negro, Rio Branco e o mais famoso Rio Amazonas.
Foram conhecer o teatro no salão, conheceram arquiteturas teatrais por uma hora e meia a passos  rápidos entre as ruas de Manaus e conhecemos também um pouco da vida urbana. A Zona Franca de Manaus, Rafaela começou a se sentir mal apesar de fazer tanto calor. Rafaela, Camila, Ana Carolina, Joana e Daniel.


 A iniciativa deles conhecer Manaus uma bela cidade e depois de todos os colegas juntos ajudar Rafaela.

 Mensagem:

O Fato de eles tanto querer conhecer Manau, conhecer o teatro, a vida das pessoas, isso eu acho que deve passar para os outros a oportunidade de conhecer a cidade, de fato.


Gostei, Porque além de eu gostar da história de Manaus eu queria um dia ir visitar esta cidade, linda e maravilhosa!

Escrito por: Elen M. B. Fronza - 7º II.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Troca de Livros - 7º ano 1


Turma com as leituras do 3º bimestre.





Victor e Giovanni com o livro Pegasus doado pela autora Marli Carmen.



Jefferson com os livros "O Jardineiro de Fallujah" e "Nino, O Menino do Morro" do autor Ricardo Brandes.



Ezequiel com o livro "Amazônia - Um Caminho para o Sonho" da autora M. C. Jachnkee.


Thiago com o livro "A Escolha de Cada Um" da autora Regina Monge.


Bruna A. com o livro "O Círculo de Pedra" do autor R. Costac.



Os meninos com os livros doados pelos autores parceiros.


Abraços e aguardem as próximas postagens,


Cleide Beatriz Tambosi Pisetta.
Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa.